HISTÓRICO
O ambiente diversificado do
Sul do Brasil deu oportunidade no decorrer dos milênios, a instalações humanas
também variadas. Os primeiros moradores desta região exploravam os ambientes
abertos a as incipientes matas; com a expansão e o adensamento destas,
oferecendo novos recursos, as nômades populações também as penetraram e algumas
aí se fixaram. Os arqueólogos, para distinguir os diferentes grupos indígenas,
criaram nomes a partir dos restos deixados por eles. Em Maracajá, recentemente
realizou-se um mapeamento arqueológico com o objetivo de entender a ocupação
pré-colonial do município, através do cadastramento e reconhecimento dos sítios
arqueológicos. Foram mapeados e identificados com este trabalho 9 sítios
arqueológicos atribuídos a grupos caçadores-coletores e ceramistas
respectivamente.
Os primeiros colonizadores da região do Vale de Araranguá vieram de Laguna e
chegaram a Campinas do Sul, provavelmente no começo do século XIX.
Estabeleceram-se, em princípio, nas proximidades do Morro dos Conventos, próximo
à foz do Rio Araranguá. Aventurando-se rio acima; foram atraídos pela
fertilidade da terra e abundância de caça. No 03 de abril de 1880, pela lei
provincial nº 901, o Distrito de Campinas do Sul se torna município, com a
denominação de Araranguá.

Antes do surgimento de Morretes , como parte do distrito de Araranguá, havia a
presença esparsa de agricultores, geralmente ligados ao centro urbano
tradicional da sede municipal, Araranguá. A agricultura neste período, era a
forma de subsistência. Entretanto, existiam, de forma incipiente, fábricas de
aguardente, engenhos de açúcar grosso e de farinha de mandioca e torrefação de
café.
Sabe-se que grande parte do desenvolvimento comercial da região de Criciúma
deve-se "a instalação da Ferrovia Dona Tereza Cristina", incluindo a colonização
de muitos municípios próximos, como o caso de Maracajá.
O município de Maracajá teve sua colonização efetivada com o início da
construção do ramal ferroviário que ligava o município de Criciúma a Araranguá
por volta na década de 20. Com a construção dos trilhos, ocorreu, a vinda de
trabalhadores braçais e feitores de obras das mais variadas localidades,
famílias de origem italiana e açoriana, o que contribuiu para a formação dos
primeiros núcleos comerciais, quando Maracajá ainda chamava-se Morretes.
A troca do nome "Morretes" deu-se devido à existência de outro município no
estado de Paraná com o mesmo nome, o que causava vários transtornos no envio e
recebimento de correspondências. O nome escolhido foi Maracajá que em
tupi-guarani significa "Gato do Mato", pelo fato de existirem muitos desses
animais em suas matas.
Por volta de 1967, os habitantes de Maracajá, sente-se fortalecidos o suficiente
para reinvindicar o desmembramento do município de Araranguá. Realizado tal ato
Maracajá, deixou de ser distrito tornando-se Município no dia 12 de Maio de
1967, por meio da Lei nº 1.063. Muitos foram os que lutaram para esta conquista,
dentre eles: Frei Eusébio de Alfredo Chaves, Antônio da Rocha, Mário Carradore,
Astir Demétro da Rocha, Lauro Scarduelli.
Fonte: Prefeitura de Maracajá -
www.maracaja.sc.gov.br
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Dados do município
Microrregião: Microrregião do Extremo Sul Catarinense
Área: 63,401 km²
Área urbana: 68 km²
Área rural: 638 km²
Data de criação: 12/05/1967
Data de instalação: 30/12/1967
Data de comemoração: 12/05
Lei de criação: 1.063 - 12.05.1967
Município de origem: Araranguá
Altitude: 30 m
Latitude: 28°50
Longitude: 49°27
População: 6205 habitantes
Eleitores: 5053
PIB: 46,74
Dados da prefeitura
Prefeito: Antônio Carlos de Oliveira
Vice: Luiz Ivalnei Martinello
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 530
Bairro: Centro
CEP: 88910-000
Telefone: (48) 3523-1199
Fax: (48) 3523-1236
E-mail:
pmmaracaja@contato.net
Website:
www.maracaja.sc.gov.br

Bandeira

Brasão
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